domingo, 6 de março de 2011

Santiago

Entro no sono do metrô
no fresco fim da tarde
Apenas eu e uma empanada

Entre

Anseios sobre os trilhos
vão e vêm

Uma ruga a mais
Um cabelo branco a menos
entra e sai

Mais pele e poeira

no vão do trem
e vem das horas

O corpo é nada
e igual
na estação final

É fato
inerte
cotidiano trato

Um comentário:

  1. Gosto da sua poesia, em parte porque viaja e em parte porque não traz bagagens as costas.

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