Santiago
Entro no sono do metrô
no fresco fim da tarde
Apenas eu e uma empanada
Entre
Anseios sobre os trilhos
vão e vêm
Uma ruga a mais
Um cabelo branco a menos
entra e sai
Mais pele e poeira
no vão do trem
e vem das horas
O corpo é nada
e igual
na estação final
É fato
inerte
cotidiano trato
Gosto da sua poesia, em parte porque viaja e em parte porque não traz bagagens as costas.
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